Chuva serôdia
Os profetas Joel e Zacarias profetizaram a vinda de um avivamento na terra, ao se aproximarem os últimos dias. Zacarias declarou: “Pedi ao SENHOR chuva no tempo da chuva serôdia, sim, ao SENHOR que faz relâmpagos; e lhes dará chuvas abundantes, e a cada um erva no campo” (Zacarias 10:1). E Joel profetizou: “E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia” (Joel 2:23). A primeira chuva vem no momento do plantio e a chuva serôdia vem antes da colheita. Historicamente, a primeira chuva é interpretada como sendo o Dia de Pentecostes e a última chuva é a que precede a vinda do Senhor.
O Senhor usa a natureza para representar a Sua obra aqui na terra. A chuva simboliza o derramamento do Espírito Santo. A semente (Jesus), foi semeada na terra e morreu (crucificação e sepultamento), a planta desabrochou (ressurreição), e desceu a chuva (batismo do Espírito Santo sobre os primeiros crentes). Isso ocorreu no dia de Pentecostes, que é a festa das primícias. Assim como os ramos se espalham da videira, o Evangelho foi pregado em todo o mundo. Ao longo da história tem havido diversos avivamentos que forneceram a chuva necessária para a Igreja crescer e estender-se ainda mais. Igrejas têm sido plantadas em cada nação e o Evangelho é pregado em todo o mundo. Mas Deus não deseja que ninguém pereça. Ele deseja que todos os homens, em todos os lugares, possam ser salvos. Então Ele vai mandar mais um derramamento do Seu Espírito sobre toda a carne. Esta é a chuva serôdia.
No início da década de 50, muitos começaram a sentir que a Igreja estava a aproximar-se rapidamente desta época. Havia uma sensação de reavivamento no ar e surgiu um movimento com o nome “Chuva Serôdia”. Pouco depois, a Renovação Carismática espalhou-se pelo globo. Milhões de pessoas foram tocadas por esta efusão do Espírito Santo, que teve como resultado multidões de almas salvas e um incrível crescimento da igreja. Outros “chuviscos” mais localizados têm ocorrido nos últimos anos, trazendo avivamento em lugares como Toronto, Pensacola, Seul e Bogotá. Em cada manifestação, milhões reúnem-se para experimentar esta chuva e trazem-na de volta ao seu local de residência. Nos últimos anos, movimentos após movimentos têm-se espalhado de lugar em lugar; todos apontam para uma escala de avivamento mundial.
Mais uma vez Deus está a mover-se no coração dos profetas para proclamar a vinda dessa ceifa no fim dos tempos. Bob Jones, em 1975, profetizou acerca de um bilião de jovens que vão aceitar Cristo. Cindy Jacobs profetizou, recentemente, acerca de um avivamento entre os jovens em Portugal. Outros profetas modernos têm soado a trombeta do avivamento. O cheiro da chuva está no ar. É um momento emocionante de se viver. Quando vês a nuvem de chuva a formar-se, como Elias, tudo o resto torna-se menos importante. É hora de correr. É tempo de lançar fora todo o peso que nos arrasta e começar a fazer a colheita.
A chuva serôdia traz consigo frequentes ataques de riso, uma enorme sensação de apreciação, uma perda de ansiedade e de interesse em conflitos. O avivamento dá-nos a capacidade de desfrutar de cada momento, para agir de forma espontânea e amar sem esperar nada em troca. Não há necessidade de nos esforçarmos; as coisas simplesmente acontecem. O medo é superado por uma expectativa de que Deus vai operar em nosso favor. Julgar os outros e a nós mesmos tornam-se coisas do passado. A chuva lava todas as nossas dores e inseguranças. Deseja o avivamento! Clama ao Senhor: “Envia a Tua chuva, Senhor. Envia a chuva serôdia”.
Escrituras Para Meditar
Mateus 24:14; João 15:1-8; Ateus 2:1-4; II Pedro 3:9; I Timóteo 2:4; Joel 2:23, 28
[Read the devotional «Latter Rain» in English.]
Devocional incluido na coleção 52 Devocionais.
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