Toma o Teu Lugar: 28 de Outubro a 3 de Novembro

Este texto descreve algumas instruções que Josué deu ao povo de Israel já perto do fim da sua vida. Das quais, podemos destacar duas chaves para que o povo continuasse a ser abençoado por Deus: i) obediência à lei de Moisés (respeito e reconhecimento pelo que Deus tinha feito e dito através da geração anterior) e ii) não se misturarem com os outros povos (fidelidade).

Moisés, o grande líder que libertou Israel do Egito, não entrou na Terra prometida e foi sucedido por Josué que liderou o povo a alcançar a promessa. Em Deuteronómio 31:7, Moisés já no fim da sua passa confia a liderança do povo a Josué, que havia sido o seu servo/discípulo/adjunto mais próximo.

Josué teve grande sucesso na sua missão, mas saliente-se que, em momento algum da sua vida, Josué esquece a importância de Moisés neste processo. Quando Josué, no texto acima, diz ao povo para guardar e respeitar a lei de Deus, ele refere-se à “lei de Moisés” e não “lei de Deus” ou apenas “lei”. Josué fez questão de mencionar o nome do homem a quem Deus havia transmitido a lei. Esta atitude realça um aspeto muito importante da vida de Josué e que foi determinante para o seu sucesso: honra e respeito pela geração anterior e reconhecimento que o seu trabalho, enquanto líder, foi uma continuação de algo que havia sido iniciado por Deus através de Moisés.

Deus é um Deus de gerações. Quando Deus pensa em algo, pensa continuidade. No antigo testamento Deus é muitas vezes denominado como o “Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó”. Três gerações. Quando há esta honra e percepção de continuidade Deus abençoa. Em Josué 24:33 descreve o que aconteceu após a morte de Josué “Serviu Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos líderes que ainda viveram muito depois de Josué e que sabiam toda a obra que o Senhor tinha feito a favor de Israel”.

A segunda chave que Josué menciona no texto inicial é a não mistura com outros povos. Deus pretende que vivamos a cultura do Reino e não que adaptar a cultura do Reino à cultura do mundo. Ao misturarmos a cultura do Reino com princípios que governam este mundo, estamos a impedir que as suas bênçãos sejam derramadas. Uma embaixada de um qualquer país encontra-se situada num território com língua diferente, costumes diferentes, leis diferentes, cultura diferente, etc. Contudo, aquilo que governa a embaixada é a lei do país de origem, a língua do país de origem, os costumes do país de origem, não existindo qualquer mistura! E Deus pretende que nós vivamos o mesmo, para que possamos viver as bênçãos do Reino!