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A regra de ouro

A regra de ouro é um princípio moral universal. Jesus afirma-a desta forma: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mateus 7:12). Este princípio não é praticado por todos, e nem todos os que o praticam são crentes. Porque nós somos criados à imagem de Deus, esta regra é vista e reconhecida universalmente como verdadeira.

Confúcio no século VI a.C., disse: “O que não queres fazer a ti mesmo, não faças aos outros.” Platão (IV a.C.) disse: “Que eu possa fazer pelos outros o que gostaria que fizessem por mim.” Também no budismo, zoroastrismo, o hinduísmo, jainismo e sikhismo este mesmo princípio moral é expresso. Porque está presente há milhares de anos, em diversas culturas e religiões, fala da omnipresença de Deus.

Esta lei, que foi escrita nos nossos corações, é o que nos faz prestar contas perante Deus. Paulo escreve aos Romanos sobre aqueles que não colocaram a sua fé em Jesus como seu salvador: “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque desde a criação do mundo, os atributos invisíveis de Deus, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis”, (Romanos 1:19-20). Todos são responsáveis pelo conhecimento que têm, não pelo que não têm, esta regra de ouro é inata e conhecida por todos.

Jesus disse, que toda a Lei e os Profetas estão sujeitos a esta única lei. Aqueles que o ouviam admiravam-se da sua doutrina. Ele ensinava com autoridade e clareza. Jesus fez com que a Palavra de Deus fosse facilmente entendida. A Regra de Ouro faz parte do Sermão da Montanha, que se encontra nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus. É um sermão sobre a ética do Reino e o tema central é o amor por Deus e pelos outros. No capítulo cinco, Jesus ensina que devemos amar os nossos inimigos. Em vez de ser passivos, estamos a ser pró-ativos. Em vez de nos afastarmos dos nossos inimigos, tal como gostaríamos que eles se afastassem de nós, devemos abençoá-los, falar bem deles e amá-los. Estamos a caminhar uma milha extra e a fazer o que não se espera de nós. É fácil amar aqueles que nos amam, mas é piedoso amar aqueles que não são amáveis.

Houve um tempo em que vivemos numa casa, que se situava numa zona rural, em Portugal. O único vizinho que tínhamos ficou zangado connosco por termos comprado o imóvel ao lado da sua propriedade. Ele tinha conflitos com o proprietário anterior, e estava à espera que o preço descesse. Quando nos mudamos para a casa, ele estava determinado a tornar a nossa vida difícil. Nós demos o nosso melhor para sermos bons vizinhos, mas nada parecia estar a funcionar. Quando estava a orar, Deus deu-me uma ideia. O meu vizinho tinha cavalos e eu tinha um pasto que não estava a usar. Eu senti que Deus me dirigiu a deixá-lo usar o meu pasto, durante cinco anos, sem qualquer custo. Quando me aproximei do meu vizinho com este plano, tudo mudou. Em vez de ser meu inimigo ele tornou-se meu amigo.

Amar os nossos vizinhos e os nossos inimigos é uma regra de Cristo. Deus é amor e no Seu Reino, e governo a regra é o Seu amor. Ao amares o teu próximo como a ti mesmo, ao fazeres aos outros o que gostarias que fizessem por ti, estás a seguir os passos de Cristo. Quando tu amas desta maneira, o teu próximo, então não vais ter inveja dele, não vais odiá-lo e não vais pecar contra ele. Tu podes amar, porque Deus é amor e Ele vive em ti.

Escrituras Para Meditar
Mateus 7:12; 5:43-48; Lucas 10:25-37; Romanos 1:19-20.

[Read the devotional «The Golden Rule» in English.]

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