Duas cidades
À medida que as duas sementes se multiplicaram e o homem começou a povoar a terra, começámos a observar o desenvolvimento de dois sistemas mundiais. Estes dois sistemas de pensamento são inimigos, assim como as sementes o são. Eles são caracterizados por duas cidades.
A cidade da Babilónia é fruto da semente da árvore do conhecimento do bem e do mal. Há aqui um dualismo fisiológico do bem e do mal, produzindo uma dupla ideia e relativismo. Cada pessoa nesta cidade determina o seu destino e a sua motivação para aquilo que é certo ou errado aos seus próprios olhos. Não há absolutos ou padrões morais na Babilónia, mas sim a expressa vontade de cada geração.
A religião, aqui, é variada, pois cada um procura o seu próprio caminho para Deus e de autorrealização. Respira-se fanatismo e indiferença, hipocrisia e sinceridade, incentivam-se guerras e promove-se a paz. Esta árvore com dois lados cria duplas personalidades que, na vida diária, são manifestas na forma das pessoas agirem: duma forma na igreja e de outra em casa, ou duma forma no trabalho e de outra com os amigos e família.
A cidade de Jerusalém, por outro lado, representa o governo de Deus. Não há democracia aqui, mas sim o governo de alguém benevolente, um Rei soberano. Jerusalém vem diretamente do céu. Para entrar nesta cidade primeiro temos que morrer para o autogoverno, para a sua independência e aceitar o senhorio de Jesus e o Seu Evangelho, que fala de unidade e paz. Segundo, no bem e no mal estão implícitas a divisão e as lutas, mas nesta cidade de Deus não há comités. Aqui o povo de Deus procura fazer a Sua vontade acima de tudo e ser dirigido diariamente por Ele.
A verdade não é relativa ao gosto ou desejo do indivíduo, mas é-lhe revelada por Deus. O conhecimento da verdade não é um fim em si mesmo. Deve ser transformado em sabedoria e assim ser útil para nós e para os outros. Para que isto aconteça, precisamos de um guia, um mentor, que é o Espírito Santo. É o Espírito Santo que nos leva a toda a verdade. Ele abre os nossos olhos, cegos, e revelanos como cumprirmos nosso destino determinado por Deus. Aqui, o verdadeiro cumprimento é alcançado e a paz interior é encontrada.
Jerusalém representa o Reino do Céu que veio à terra; o governo e reino de amor de Deus que se manifesta através da vida daqueles que foram redimidos pelo sangue de Jesus. É cheio de luz e da presença de Deus. A Babilónia é terra dos demónios. Aqui, governa a opressão, o medo e a destruição. Sente-se o cheiro da morte por todo o lado nesta cidade de trevas. Aqui os cegos conduzem outros cegos pelo caminho da autodestruição.
O contraste entre estas duas cidades é muito grande.
A Babilónia escraviza os seus habitantes, mas há uma saída. É pela fé no Senhor Jesus que alguém é transferido do reino das trevas para o Reino de Deus. Não há futuro para ti na Babilónia. É tempo de fazeres uma mudança. É tempo de entrares na cidade da luz.
Escrituras para meditar
Apocalipse 18; 21.9 -27; Tiago 1.8; Mateus 6.33; 28.18-20
[Continuação de Duas Sementes, continua em Duas Leis]
Devocional incluido na coleção 52 Devocionais.
Abençoe o ministério do Pr. James Reimer, adquirindo estes livros.
[Read the devotional «Two Cities» in English.]